Paulina Chiziane e Jimmy Dludlu foram distinguidos na primeira edição do Prémio das Indústrias Culturais e Criativas. A sessão de gala decorreu esta quinta-feira, na Cidade Maputo.
Pela primeira vez, o Prémio das Indústrias Culturais e Criativas distinguiu artistas nacionais.
Num evento organizado pelo Ministério da Cultura e Turismo, Jimmy Dludlu subiu ao palco para ser distinguido na categoria Música.
Depois de levar a melhor, o guitarrista reconhecido com vários prémios internacionais foi um homem de poucas palavras.
“É pela primeira vez que eu recebo um prémio aqui, em Moçambique. É uma honra. Agradeço a Deus e a todos os que sempre me apoiaram”, disse Jimmy Dludlu.
E as surpresas foram tantas na primeira edição do Prémio das Indústrias Culturais e Criativas. O prémio carreira, por exemplo, foi para a escritora Paulina Chiziane.
Na categoria de Artes Plásticas, Manuel Bata foi o grande distinguido. Questionado sobre o seu sentimento após receber a homenagem, o artista não se mostrou surpreendido.
“Para mim não é surpresa; este é o meu décimo primeiro prémio aqui, em Moçambique. Estou satisfeito e vou continuar a trabalhar para continuar a colher mais frutos”, afirmou Manuel Bata.
Já na categoria Teatro, o júri premiou a dupla Lúcio Chiteve e Calene. “Eu digo, finalmente, considerando que já há muito que estávamos à espera de um evento como este”.
A primeira edição do Prémio Indústrias Culturais e Criativas foi dirigida pelo Primeiro-ministro, Adriano Maleiane, que apelou aos artistas para trabalharem mais.
A Ministra da Cultura e Turismo, Eldevina Materula, disse que a premiação constitui o regresso da união entre os artistas.
Os vencedores das outras categorias do Prémio das Indústrias Culturais e Criativas foram Nivaldo Thierry, na Moda; Mélio Tinga, no Designer; Editorial Fundza, na Literatura; Dans’artes, na Dança; e Mahla Filmes, no Cinema.