A Editorial Fundza lançou, terça-feira passada, a segunda chamada literária para submissão de textos originais. Aberta até 13 de Janeiro de 2023, a iniciativa pretende seleccionar infanto-juvenis, romances, crónicas, poesias e contos inéditos que deverão ser publicados ao longo do próximo ano.
Segundo avança a editora, numa primeira fase, os autores interessados em participar na segunda chamada literária da Editorial Fundza deverão enviar um projecto de livro em word, uma sinopse de 10 linhas desse mesmo texto e uma biografia de cinco linhas para a editorial.fundza@gmail.com. Ainda de acordo com a Fundza, o objectivo principal da chamada literária é abrir e ampliar o espaço para a democratização do acesso à publicação de obras literárias em Moçambique, o que, no caso de 2022, incluiu a participação de autores de todas as províncias. Por isso mesmo, a Fundza realizou lançamentos de obras literárias à escala nacional.
Ano passado, a iniciativa da Editorial Fundza seleccionou 22 obras literárias num universo de 100 candidaturas. Entre as publicações, encontram-se Barca oblonga (poesia), de Otildo Justino Guido e Fernando Absalão Chaúque; Argolas do nó (poesia), de Paulo Ngoenha e Lino Mukuruza; O encanto da poesia (poesia), de Assane Cadry; O ardina dos sapatos gastos (contos), de Alerto Bia; O dicionário da sobrevivência (contos), de Francisco Raposo; A rapariga sem reflexo (motivacional), de Clévia Guivala; Insiste em ignorar-me (motivacional), de Argentina Banze; O amor que há em ti (romance), de Larsan Mendes; As máscaras da verdade (romance), de Almeida Cumbane; O Príncipe Suehtam e a Aruella no Tulipix (infanto-juvenil), de Andreia Edna da Silva; O abecedário que fingia ser de mudo (infanto-juvenil), de Ernesto Moamba; e Makhalelo (crónicas), de Adriano Félix.
Os originais submetidos à chamada literária da Fundza são seleccionados por um júri competente identificado pela editora. Antes de serem publicados, todos os originais passam por um cuidadoso processo editorial.
("O País", 23/12/2022)