Às 18 horas desta sexta-feira, na Livraria Fundza, cidade da Beira, a Editorial Fundza vai lançar o livro Insistes em ignorar-me, de Argentina Banze.
Em aproximadamente 80 páginas, o livro motivacional pretende abrir caminhos para as mulheres e ampliar os seus horizontes, pois, conforme entende a autora, o que também lhe move é mostrar às mulheres que o matrimónio não é a realização da vida. Há outras conquistas importantes.
De acordo com a Fundza, Insiste em ignorar-me é um livro que, logo à partida, expressa a preocupação da autora pelos outros. Por isso mesmo, faz da escrita uma forma de terapia e uma poderosa forma de curar e solucionar os problemas quotidianos.
“Insiste em ignorar-me também é um grito e uma busca pelo controlo da existência. O livro tem como base o tempo, uma representação da vida num mundo efémero. “Quando julgamos que temos muito tempo, acabamos por não fazer nada, e, muitas vezes, corremos atrás do prejuízo”, entende Argentina Banze, acrescentando que é para ajudar às pessoas a deixarem de sentir uma espécie de perda, quando, aparentemente, pensam que o tempo lhes atraiçoa”, lê-se na nota de imprensa da Fundza.
Segundo Argentina Banze, quem melhor consegue fazer o uso do tempo, triunfa na vida, porque a vida e o tempo constituem relações indissociáveis.
Depois de escrever Insiste em ignorar-me, Argentina Banze conta que se transformou numa pessoa que abraça a ideia de transmitir ao mundo uma certa forma de expressar sentimentos, o que a favorece na percepção do outro e, consequentemente, das vicissitudes sociais.
Na cerimónia de lançamento a realizar-se esta sexta-feira, na Livraria Fundza, o livro será apresentado por Ivan Mauro Matos e Lemos.
Argentina Banze é natural de Massinga, Inhambane. É formada em Direito pela Universidade Zambeze, advogada estagiária, voluntária no TEDx Beira e já exerceu a docência universitária no curso de Direito. Sempre viu a escrita como uma forma de terapia. O seu gosto pela escrita é representado pelo texto de Fernando Pessoa, que diz: “Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir”. ("O País", 29/10/2022)