"Galo, galo amanheceu"
Mapopa Hussein, artista plástico Zambiano, realiza na Mafalala um projecto que versa sobre a relação entre Moçambique e a Zâmbia e o processo histórico-político associado a independência, os anos subsequentes a revolução e o seu impacto na região austral.
A partir dos principais protagonistas dos Acordos de Lusaka (Samora Machel, Joaquim Chissano e Kenneth Kaunda) Mapopa propõe igualmente um diálogo com o espaço percorrendo Maputo (Mafalala em particular), suas artérias e becos identificando afenidades com as avenidas Acordos de Lusaka, Kenneth Kaunda, da Zâmbia e a Base Galo (lugar histórico no bairro da Mafalala - determinante no processo de transição).
Sem descurar os eventos políticos da época Mapopa traz a ribalta o papel das artes e dos artistas no processo de consciencialização e desenvolvimento das noções nacionalistas e de implantação de um país novo, livre e independente no seu trabalho com referências à Malangatana, Ricardo Rangel, José Craveirinha e Noémia de Sousa.
Este projecto deriva do Creative South Network rede de espaços culturais com a intenção de estimular a mobilidade e o intercâmbio entre artistas africanos e desenvolver narrativas alternativas e uma cidadania participativa a partir das artes.
O resultado deste trabalho fará parte da exposição permanente do Museu Mafalala integrando a secção designada NACIONALISMO.
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